sábado, 27 de novembro de 2010

Seminário sobre o índio e o negro na educação

OBJETIVO

 Valorizar a participação da diversidade africana e indígena em todo processo histórico cultural brasileiro e aperfeiçoar saberes e práticas docentes necessárias para a implementação, com qualidade, das leis 10.639/08 e 11.645/08.

LOCAL

CDHEP – Centro de Direitos Humanos e Educação Popular de Campo Limpo Rua: Dr. Luiz da Fonseca Galvão, 180, Capão Redondo – São Paulo

Referência: próximo ao metrô Capão Redondo, rua da Igreja Nossa Sra. Do Carmo.

Contribua com a campanha de arrecadação de alimentos não perecíveis (um quilo).

DATA
Dia 02/12/2010
 Quinta- feira
Das 10h00 as 22h00

PROGRAMAÇÃO

09h30 – Credenciamento

10h00 – Abertura
               Nutrição Cultural

10h45 – Apresentação das Leis 10.639/03 e 11.645/08 
Rosana de Sousa -Educadora da rede municipal.
Coordenou projetos em Educação Étnico Racial em SME/DOT. Co autora do referencial de Expectativas de Aprendizagem Étnico Racial para Ensino Fundamental, Ensino Médio e EJA. E também atua como  psicanalista.

11h15  – 1ª MESA: Cultura Popular e
Musicalidade

-Profº Ms. Gilberto Geribola Moreno
Doutorando do programa de pós graduação da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo..  Mediador do debate

-Euler Alves
Arte educador social, atua como fomentador cultural na
região do M´Boi Mirim na zona sul de SP. Coordenador
do Instituto Umoja de Culturas e dramaturgia afro
brasileiras.

- Pedro Luiz Macena ( KARI RYPUA)
Integrante da liderança da Comunidade Guarani do Pico do Jaraguá.  Divulga cultura indígena Guarani e educação tradicional.

13h00 – Intervalo para almoço

13h45 – Nutrição Cultural

14h00 – Filme: “Heróis de todo mundo”.
 A cor da cultura

15h00 – 2ª MESA: Educação: outros olhares

-Allan da Rosa
Escritor, poeta e educador. Organiza cursos de cultura e
arte negra nas periferias de São Paulo.
Mediador do debate

-Célia Gama
Professora do CIEJA CL, com o tema: “A quebra do silêncio sobre a questão étnico racial”.



-Mª do Socorro Santana de Jesus
Professora do CIEJA-CL, com o tema: “Desenraizamento cultural dos alunos da EJA”.

-Ana Karina Manson
Professora do CIEJA-CL com o tema: "EJA e mulher negra: vencendo pedras no caminho à emancipação".

-Luciano Vargas Braga
Professor do CIEJA-CL, com o tema: “A influência do livro didático no processo de evasão escola.”

- Rita de Cássia Vieira de Oliveira
Professora do CIEJA-CL, com o tema: “Contribuições da
diversidade   cultural     africana     em     práticas     de
alfabetização”

17h15 – Intervalo

17h35 – Nutrição Cultural

18h00 – 3ª MESA: Religiosidade: Resistências e Conquistas

Luciano Vargas Braga - Mediador da mesa

-Paula Bittencourt
Pedagoga, voluntária em Ongs na região do Capão Redondo entre elas Casa do Zezinho.

-Awa Kuaray Werá
Etnia indígena Tupi-Guarani, idealizador e presidente da 
Associação Arte Nativa Indígena. 

20h00 – Nutrição Cultural

20h15 – Mostra Cultural – COOPERIFA
              Show de Brau Mendonça

21h00 – Mostra Cultural – COOPERIFA
               Show de Wesley Nóog

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

fotos do relançamento no museu afro Brasil dia 23-11-2010





Resenha do livro

O livro História da África e afro-brasileira – Em busca de nossas origens, de Elisabete Melo e Luciano Braga. Terceiro volume da Coleção Consciência em Debate, organizada por Vera Lúcia Benedito, Foi lançado no dia 13 de maio de 2010. A obra conta a história afro-brasileira partindo da vida de um personagem como tantos outros das escolas do Brasil. O objetivo é valorizar a participação do negro em todo o processo histórico e cultural brasileiro.
A história da África é contada sob a ótica do personagem Lube, um jovem humilde que volta à escola muito tempo depois de ter abandonado os estudos. Na sala de aula, conhece suas origens africanas e a história de seus antepassados – dos primórdios do surgimento da humanidade até a luta por igualdade no século XXI.
Acompanhando Lube nessa viagem ao longo dos séculos, o leitor entra em contato com o destino dos milhões de negros que foram trazidos à força para o Brasil. Nesse percurso, surgem políticos, artistas e líderes praticamente desconhecidos, configurando o resgate da tradição e da memória afro-brasileira. “O livro mostra um pouco do que está sendo feito na educação para valorizar a participação do negro em todo o processo histórico e cultural brasileiro”, revelam os autores.
A escola, onde parte da história se desenrola, é um dos Centros de Integração de Jovens e Adultos (Ciejas) que existem na capital paulista. Baseados na inclusão, os centros atendem cerca de 1.800 alunos a partir dos 15 anos de idade, em horários diferenciados, a fim de acolher aqueles que pretendem voltar aos bancos escolares. Os cursos vão da alfabetização até o 9º ano, dividem-se em módulos e ainda oferecem a dupla docência em sala de aula.
Para saber mais sobre o livro, acesse http://www.gruposummus.com.br/detalhes_livro.php?produto_id=1213.
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Vale a pena conferir

terça-feira, 2 de novembro de 2010

vale a pena acreditar

Vale a pena acreditar
Como não registrar com palavras esse momento.
Preciso compartilhar, preciso dizer, me expressar
Gritar para o mundo: como é bom estar vivo, presenciar mais um momento histórico em um país que ainda é muito preconceituoso. Quem diria, depois de um operário, uma mulher, não simplesmente mulher, mais sim uma autentica representante da luta pela democracia desse país.
Tirar do anonimato uma pessoa que foi torturada pela ditadura, sobreviveu e não mudou sua posição política é coisa de filme, mas como eu sempre acreditei em sonhos, em ficção, em um mundo surreal, começo a acreditar que poderemos um dia nos tornarmos um país socialista, onde as pessoas sejam mais humanas e aprendam a dividir, um país igualitária, com oportunidades iguais para todos.
Com tudo isso começo a acreditar que lutar vale a pena, sonhar vale a pena, ser brasileiro vale a pena.
Abraços a todos guerreiros e guerreiras que compartilham sonhos e esperança.

(Luciano Braga)