segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Deficiências

DEFICIÊNCIAS - Mario Quintana (escritor gaúcho 30/07/1906 -05/05/1994).
 

"Deficiente" é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.


"Louco" é quem não procura ser feliz com o que possui.

"Cego" é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.


"Surdo" é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.

"Mudo" é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.

"Paralítico" é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.

"Diabético" é quem não consegue ser doce.


"Anão" é quem não sabe deixar o amor crescer. E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois:


"Miseráveis" são todos que não conseguem falar com Deus.


"A amizade é um amor que nunca morre. " 

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

ato de racismo

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Racismo no Banco do Brasil - Agência Rego Freitas!



LUCIANO DIMIS DA SILVA (conhecido como James Bantu) foi à agência do BANCO DO BRASIL, situada à Rua Rego Freitas, n. 530, República, São Paulo-SP, no dia 09 de fevereiro de 2011, por volta das 14h30, para descontar seu salário pago em cheque pela Ação Educativa no valor de R$ 504,00 (quinhentos e quatro reais). Na porta giratória que dá acesso aos caixas do Banco – onde descontaria o cheque e receberia o dinheiro em espécie – foi diversas vezes barrado: não havia armário para colocar sua mochila, em que levava um computador portátil (Laptop).
Após abrir várias vezes a mochila, todos os bolsos e mostrar que não levava nenhum objeto que oferecesse risco à segurança do banco, os seguranças ainda assim o impediram de entrar. Enquanto estava com a mochila apoiada no chão e aberta, a segurança feminina que estava ao seu lado chamou um Policial Militar que passava fora da agência.
O Policial Militar, por sua vez, revistou novamente sua mochila, onde não achou nada. Após LUCIANO DIMIS DA SILVA perguntar para o PM se ele podia entrar na agência, ele disse “vamos para o canto para eu te revistar”. Determinou arbitrariamente que ele fosse até a parede e colocasse suas mãos na cabeça, quando o revistou, no saguão interno do banco, ao lado dos caixas. No canto, disse em tom agressivo, com o dedo em sua cara, coisas do tipo: “Você precisa me respeitar!”, “Coloca a mão para trás!”, “Cala a boca!”, “Se eu quiser, se eu mandar, eu posso até te deixar pelado aqui!”, “Só fala depois de mim; cala a boca!”, “Se você não calar a boca, eu vou te algemar aqui!”. Neste momento, sentou-se no chão, pois suas pernas estavam trêmulas, e continuava recebendo ordens e “lições de moral” do Policial.
Após todo esse embate, LUCIANO não tentou mais entrar no Banco, nem receber o dinheiro de seu cheque, o que está provado pela cópia que acompanha este documento. O Policial Militar disse: “isso aqui não problema de cor, de religião, nem de nada.” ao que o LUCIANO respondeu: “Quem está falando em cor aqui é o senhor!”. Saiu do banco humilhado e atordoado, esqueceu seu RG, que estava com o Policial, e que teve que voltar para pegar.
O impedimento de entrar no Banco seguido das inúmeras humilhações às quais foi submetido são completamente injustificados – dado que ele não levava nenhuma arma ou instrumento que pudesse colocar o Banco em risco – e não se negou a abrir a sua mochila para mostrar o conteúdo.
Não podemos permitir que este tipo de situação aconteça com homens e mulheres negras do nosso país. Uma instituição que diz ter a cara do Brasil não pode ficar indiferente ao caso.
Assine ao Manifesto:
http://colecionadordepedras1.blogspot.com/2011/02/manifesto-contra-o-racismo-no-banco-do.html

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011


Rainha do mar
Mãe de todas as cabeças humanas
Nossa senhora dos navegantes
Janaina guerreira
Protetora dos mares, navegantes e todos que respeitam o mar
Lhe dou pipoca, espelhos, bijouterias e perfumes
Em troca proteja os que te amam
Sua tarefa é árdua e penosa, afinal
Quase nunca somos merecedores
Destruímos, combatemos, matamos, devoramos e contaminamos sua morada
Mesmo assim peço para que olhe para as crianças que são inocentes e precisam de sua energia, do seu mar, da sua onda branca e pura.
Peço perdão pelos que a destroem e purificação para os que amam e te contemplam
Você, o sol, a lua e as estrelas
São instrumentos de paixão, dos amantes, da poesia e da canção.
Salve rainha!