sábado, 28 de maio de 2011

Penso muito...

Penso muito,
Penso que para se alcançar a felicidade temos que superar barreiras.
Mas que barreiras?
Barreiras do preconceito, barreiras da inveja, barreiras financeiras, barreiras que são imperceptíveis aos nossos olhos, mas são barreiras.
Mais o que é felicidade?
É mais do que riqueza, é alcançar a paz, é fazer o bem, é entender o outro e a si mesmo, é não esperar para outro dia, é saciar os desejos, mesmo que sejam os mais loucos.
Penso muito,
Penso que não é impossível, mas é difícil.
A sociedade não nos deixa, a mediocridade não deixa, o outro não deixa
E como romper com tudo isso?
Para romper é preciso apenas uma coisa
A coragem, essa é difícil, mas como disse não impossível.
Penso muito
Penso muito
Penso muito...

Café Terapêutico "CIEJA Campo Limpo" .: Superação baeada em evidências!!!

Café Terapêutico "CIEJA Campo Limpo" .: Superação baeada em evidências!!!: "Tudo o que um sonho precisa para ser realizado é alguém que acredite que ele possa ser realizado. ..."

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Homenagem ao mestre Abdias Nascimento

24/05/2011 20h10 - Atualizado em 24/05/2011 22h37

Personalidades baianas comentam morte de Abdias Nascimento

Líder do movimento negro é tido como principal nome da luta antirracismo.
Abdias morreu na noite de segunda-feira (23), no Rio de Janeiro.

Tatiana Maria Dourado Do G1 BA
abdias do nascimento na bahia (Foto: Reprodução/TV Bahia)Abdias do Nascimento recebendo o título de doutor honoris causa pela Universidade do Estado da Bahia (Foto: Reprodução/TV Bahia)

“Os jovens baianos começaram a se conscientizar de que o racismo existia em 1978, depois de uma palestra de Abdias Nascimento sobre os 90 anos da abolição”, relata a primeira reitora negra da Bahia pela Uneb, Ivete Sacramento. A gestão de Ivete começou em 1998, mesmo ano em que o militante negro Abdias do Nascimento, que morreu na noite de segunda-feira (23), recebeu o título de cidadão baiano. “Ele pode ser considerado o grande líder contemporâneo do Brasil. As políticas públicas para diminuir o racismo e de promoção da igualdade social foram bandeiras hasteadas por ele”, complementa Sacramento.
O eco da morte de Abdias Nascimento entoa nas lembranças dos integrantes do movimento da Bahia. “Nós encaramos Abdias como maior símbolo da resistência e coerência, que não era apenas discurso, estava na prática cultural e política. Ele é o ídolo insubstituível da comunidade negra. Agora passou para outro plano, mas será sempre Abdias: aquele que não morre”, afirma o Phd em História da Cultura Negra, o professor Jaime Sodré.

A ialorixá Mãe Stella de Oxóssi foi surpreendida pela notícia. “Ele mobilizou a mocidade negra, é um exemplo de esforço e de resistência. É a figura essencial do movimento”, afirma. Para Antônio Carlos dos Santos Vovô, presidente do Ilê Aiyê, a comunidade negra está de luto. “Morreu o nosso grande professor, liderança, referência. Ficamos muito mais fortalecidos quando o conhecemos”, conta.

A relação entre a construção da identidade negra com a linguagem teatral também é marco na Bahia por conta de Abdias Nascimento, fundador do Teatro Experimental do Negro (TEN) em 1944, no Rio de Janeiro. Para o diretor teatral Marcio Meirelles, o TEN é a referência seminal do teatro negro, a semente de uma árvore que hoje já está enorme. Engajado no teatro negro, Meirelles lembra a responsabilidade da reconstrução diária da herança simbólica deixado por Abdias. “Sabemos que é como perder uma biblioteca, um monumento, uma catedral, um terreiro. Ele é o farol que guia a gente e temos a responsabilidade de levar tudo adiante”, reflete.
O ator baiano Lázaro Ramos que iniciou carreira no Bando de Teatro Olodum, sendo dirigido por Márcio Meirelles durante sua residência no grupo, também manifestou sentimentos com a morte de Abdias. "Ele era inspiração para todos nós. Guerreiro que tem um legado político cultural e educacional inestimável", disse.
 créditos para http://g1.globo.com/bahia/noticia/2011/05/personalidades-baianas-comentam-morte-de-abdias-do-nascimento.html

sábado, 14 de maio de 2011

Noite dos Tambores

Foi um dos encontros mais lindos que já participei.
No dia 13 de maio aconteceu na Casa de Cultura Piraporinha, na região da sul de São Paulo um dos encontros mais lindos que já pude presenciar. Tambores de várias regiões, representando várias culturas de vários continentes que estão espalhados por esse nosso Brasil.
A programação contou com a participação do mestre Saloma, especialista na área e foi muito bem comandado por Euler do grupo Umojá, que alías deram um show a parte. O encontro foi assistido por muitas pessoas que ao som do tambor, regado pela maravilhosa garoa de Sampa e protegido pelos Orixás de plantão que varou a madrugada.
O som do tambor realmente é energizante e mostra toda sua importância fazendo valer a sua tradição que vem desde os tempos remotos, lá na pré-história com nossos ancestrais.
Me senti mais vivo, foi lindo.
Parabéns aos organizadores por presentear nossa comunidade e todos que puderam estar de todos cantos de Sampa.
Muito AXÉ para todos.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Lançamento de livros de amigos

Selo Negro Edições e a Livraria Martins Fontes promovem no dia 12 de maio, quinta-feira, das 19h às 21h30, a noite de autógrafos dos livros Racismo, sexismo e desigualdade no Brasil (coleção Consciência em Debate), da ativista e feminista negra Sueli Carneiro, e Lima Barreto (coleção Retratos do Brasil Negro), do escritor e pesquisador Cuti. As coleções, coordenadas por Vera Lúcia Benedito, pesquisadora dos movimentos sociais e da diáspora africana no Brasil e no mundo, têm co mo objetivo debater temas prementes da sociedade brasileira e abordar a vida e a obra de figuras fundamentais da cultura, da política e da militância negra. A livraria fica na Av. Paulista, 509 – São Paulo (próximo à estação Brigadeiro do metrô).
O livro Racismo, sexismo e desigualdade no Brasil, sexto volume da Coleção Consciência em Debate, reúne, pela primeira vez, os melhores artigos publicados na imprensa brasileira por Sueli Carneiro, entre 2001 e 2010. Em cada linha, a fundadora do Geledés Instituto da Mulher Negra convida o leitor a refletir criticamente sobre a sociedade brasileira, explicitando de forma contundente como o racismo e o sexismo têm estruturado, de modo vergonhosamente desigual, as relações sociais e políticas do país. Na sua avaliação, vive-se atualmente um clima de crescimento da intolerância.
Afonso Henriques de Lima Barreto (1881-1922) é um dos maiores escritores brasileiros de todos os tempos. Duramente rechaçado pelos críticos de sua época, por usar uma linguagem coloquial e criticar abertamente a sociedade racista de então, entrou para a galeria dos “malditos”. Autor de obras-primas como Triste fim de Policarpo Quaresma e Recordações do escrivão Isaías Caminha, produziu romances, novelas, contos, crônicas e diários. Vítima de preconceito por ser negro e pobre, só teve a obra reconhecida décadas após sua morte. No livro Lima Barreto, sétimo volume da Coleção Retratos do Brasil Negro, o pesquisador Cuti, pseudônimo de Luiz Silva, analisa a produção do escritor e mostra a atualidade dos problemas que ele apontou no início do século XX.
Para saber mais sobre os livros, clique nas capas acima.
Para saber mais sobre os livros da Coleção Retratos do Brasil Negro, acesse:http://www.gruposummus.com.br/colecao.php?colecao_id=38&colecao=%27Retratos%20do%20Brasil%20negro%27
Para saber mais sobre os livros da Coleção Consciência em Debate, acesse:http://www.gruposummus.com.br/colecao.php?colecao_id=40&colecao=%27Consci%EAncia%20em%20Debate%27
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segunda-feira, 2 de maio de 2011

Africa do Sul em versos e prosas

África do Sul


                                                 


A África do sul está situada no extremo sul do continente africano com aproximadamente 2798 quilômetros de litoral sobre os oceanos Atlântico e Índico. Possui uma extensão territorial de 1 219 912 km² e conta com cerca de 43 647 658 habitantes sendo 79,5% da população negra. É um país com uma vasta diversidade de culturas, idiomas e crenças religiosas. Possui onze línguas oficiais reconhecidas pela Constituição do país, sendo que a língua inglesa é mais falada na vida pública oficial e comercial. Seu clima varia entre uma pequena zona de clima mediterrânico e clima de montanha.
O atual presidente é Jacob Gedleyinhlekisa Zuma. Foi eleito em 2009 pelo regime das eleições diretas. O governo sul-africano funciona segundo um sistema parlamentar.
A África do Sul está dividida em nove províncias com suas devidas capitaisl: 1. Cabo Ocidental (Cidade do Cabo); 2. Cabo Setentrional (Bisho); 3. Cabo Oriental (Kimberley); 4. KwaZulu-Natal (Bloemfontein); 5. Estado Livre (Joanesburgo); 6. Noroeste (Pietermaritzburg);7. Gauteng(Polokwane); 8. Mpumalanga (Nelspruit); 9. Limpopo (Mafikeng)

http://www.eisa.org.za/aprm/images/countries-southafrica.gif
As principais riquezas do país encontram-se nos recursos minerais, como o carvão, o cobre, o manganês, o ouro, a cromita, o urânio, o ferro e os diamantes. O turismo é destacado pela savana africana apresentando o safári como um de seus principais atrativos. A cultura apresenta uma diversidade cultural marcante devido a diversidade étnica do país. A base da culinária está na carne e a bebida está representada pelo vinho, o país apresenta as melhores vinhas do mundo.
Bibliografia
http://www.suapesquisa.com/paises/africa_do_sul/historia_africa_do_sul.htm
Costa, Kinha/Duba,Carlos: África do Sul, um olhar brasileiro/ed Letra Capital
Portela, Fernado:África do Sul-O Apartheid. 1989 ed. Ática
Poesia
África do Sul (Liberdade, Igualdade e União)
Quando o homem por aqui chegou
Foi logo te conhecer
Uma terra abençoada
E um futuro a percorrer

Nas cavernas Sterkenfontein
Foi lá que foi morar
Conheceu a pesca e a caça
E toda forma de plantar

E povos por lá formaram
Khoikhoi e San foram os pioneiros
Viveram anos de tranquilidade
Até chegarem os forasteiros

Os holandeses foram os primeiros
Não se preocupando com ninguém
Tomaram a cidade do cabo
Se tornando os Boers, africanos brancos do além!

Depois foram os ingleses
O  povo Xhosa sofreu com a  invasão
Muitos anos se passaram
Quando em 1834 houve enfim a abolição

O séc XIX foi marcado
 por batalhas e destruição
Quase cem anos de Guerra
 tiraram vidas e muita devastação.

Ouro e diamantes apareceram por ali
Lutas e revoltas manchavam as paisagens
De cores cinzas avermelhadas
As savanas, os mares choravam pelas margens.

No séc XX, batalhas incessantes!
Lutavam pelo espaço Zulus e Britânicos
Em busca das riquezas
Eram negros eram brancos

Enfim a mais podre união
Ratos, corruptos, escrotos
Ingleses e Boeres criaram a segregação
Mais suja que os esgotos

País em que o negro é maioria
Ignorou suas culturas e os costumes
Expulsando os donos de uma terra
Como um monte de estrumes

Cidadão não tem mais direito
Instituído o apartheid, ou seja, a separação
Até bancos públicos tinham sua marcação
Branco longe de pretos era só proibição.


Casamento em preto e branco
 não podia nem pensar
Foram expulsos das cidades
para pobreza encontrar

Impedidos de andar
 no local a qual pertence
E se fosse reclamar
a morte chegaria incandescente

Africanos protestaram
Contra a segregação
Foram presos, torturados,
Mortos sem condenação

Mesmo assim resistiram e gritaram
 Para o mundo inteiro ouvir
Alertando contra tudo
Que se passava por ali

Steve Biko e Mandela
São referências mundiais
Bico morreu pela liberdade
Nelson Mandela preso pela lealdade

Após 27 anos de prisão
Mandela conseguiu a libertação
Terminou com Apartheid
Sem fazer revolução

Chegou a presidência eleito pelo povo
É exemplo de vitória e determinação
De uma gente que só prega
Liberdade, igualdade e união.

(Luciano Braga) 2011