quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Contribuições africanas para a sociedade brasileira


Contribuições africanas para a sociedade brasileira

Parte I: Construção civil

Pensando nas contribuições africanas no desenvolvimento da sociedade brasileira podemos destacar muitos itens. Os africanos vindos para o Brasil na condição de escravizados tinham histórias, costumes, cultura e muita sabedoria. Eles não puderam trazer bagagens visíveis mais trouxeram a bagagem dentro de si, na memória.
Vamos começar pelas construções das primeiras vilas em torno das fazendas e pela própria fazenda. As casas eram erguidas por quem? Pelos portugueses que não eram. Todas as construções de casas, ruas, pontes, armazéns entre outras coisas eram erguidas pela mão-de-obra especializada escrava.
Várias pessoas pertencentes aos mais diversos grupos étnicos trabalhavam nas construções em seus países de origem. Lá eles erguiam monumentos grandiosos, casas enormes e verdadeiras fortalezas nos diversos reinos espalhados pelo continente africanos.
As mais variadas técnicas de manipulação de materiais foram trazidas pelos povos do continente africano, o barro, o junco, a madeira, a pedra, a lama e o uso do óleo de baleia para as ligas da argamassa nos edifícios.
Vejamos como eram feitos os materiais para serem utilizados para erguer as construções:
Adobe: é um tijolo de terra crua feito com a mistura de argila, fibra vegetal, estrume de gado e óleos vegetais ou animal;
Taipa de pilão: utilizada para alicerce e para paredes, feita com uma massa misturando terra crua, esterco animal, fibras vegetais, óleos e sangue de animais, estes são emparelhados em formas de madeiras de onde vem o nome de taipa;
Taipa de mão (pau a pique): feita com uma trama de galhos de árvores amarrados com arame, cipó ou fibra vegetal;
Cantaria: pedras cortadas, aparelhadas e lavradas;
Desta forma fica claro e evidente a participação dos grupos étnicos africanos na construção desse país.

Bibliografia

CUNHA JR, Henrique, 1952-Tecnologia africana na formação brasileira / Henrique Cunha Junior. - Rio de Janeiro : CeaP, 2010.

CUNHA JR., Henrique / Ramos, Maria estela Rocha. Espaço Urbano e
Afrodescendência: Estudos da Espacialidade Negra Urbana para o Debate das
Políticas Públicas. Fortaleza: editora da UFC, 2007.

GUTIERREZ, ester. Barro e sangue: Mão de obra escrava, arquitetura e urbanismo em Pelotas. 1777-1888. Porto alegre: Tese de doutoramento – PUCRS. 1999.

12 comentários:

  1. é muito bom saber mais!!!

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  2. Muito bom. É evidente que temos muito mais em comum com os povos africanos do que sabemos. É muito interessante observarmos que a história da nossa arquitetura foi construída sob a égide africana.
    Parabéns!


    Caroline Taianan

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  3. hum muito bom este texto preciso fazer um texto sobre isso acho que vai me ajudar bastante porque ele fala bem sobre isto , e ele explica bem sobre o assunto ... parabéns á quem fez este texto porque ele é muito bom mesmo ... obrigado ...

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  4. The African people were very good, please

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